O ESCARRO !
O ESCARRO !
Escarraram na cara da sociedade
Que desilusão, que tremendo contraste
A nação está envergonhada de verdade
O que devia ser esteio, não é, nem haste
Liberta-se um louco, talvez um visionário
À sociedade cabe o ônus do confrade
E o pai da vítima de joelhos no calvário
Suplicando para que haja lealdade
Não se pode confundir liberdade
Com libertinagem ou bandalheira
Ou dulcíssimos favores de amizade
Porque os dons da justiça, suprema arte
Não pactua, no que parece brincadeira
Mas na base do direito a que faz parte !
São Paulo, 30/08/2007
Armando A. C. Garcia
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