SOLIDÃO
Ah, como fere essa tal solidão!
Um grito, preso, ressoou no ar
Dor que dilacera o meu coração
A minh’alma chora, sem cessar...
São de tristezas os versos da poesia
São reles as rimas de meu versejar
Solidão que tira toda minha alegria
Lágrimas escorrem, de tanto chorar...
A nostalgia rouba, até minha magia
Minha essência não consegue brilhar
A minha vida é somente melancolia...
Pois é sufocante, ficar sem poetizar
Já não consigo dar asas à fantasia
Sem inspiração, eu não sei amar.
Elisabete Leite – 16/04/2018