DOENTE DE AMOR

Não sei como posso falar desta cousa

Que me dilacera, maltrata e até dói,

É algo que vem com o vento e pousa

Que me arranha, machuca e até mói.

Porque mexe com minha estrutura,

Às vezes me enche de toda a lucidez;

Faz-me sentir calafrios e beiro a loucura,

Ou me leva ao extremo da estupidez.

Eu queria poder explicar isto em mim,

Mas emudeci, palavras não encontrei

E me senti como estar todo amassado.

Por que esta coisa me faz sofrer assim?

Ora sou teu servo ou então o teu rei...

Vê como está meu coração despedaçado!