Amor omisso
Amor doentio o meu, porque injusto.
Eu dei e dou-te, sempre todo o meu amor
Mesmo, se dele, apenas colho dor;
Luto por ele, afoita e a muito custo.
Que fazer deste nosso amor venusto
Outrora cheio de brilho e de cor?
Vai balançando entre a vida e o estertor
O que transforma cada dia em susto.
A vida continua o caminhar
Assaz aceitável, outras nem isso
E conjugando bem, o verbo amar.
Um amar mais ardente ou mais omisso
Querer, que não deixa desanimar
E que do amor, não nega o compromisso.
Lucibei@poems
Lúcia Ribeiro
In ”Sonetando”
Amor doentio o meu, porque injusto.
Eu dei e dou-te, sempre todo o meu amor
Mesmo, se dele, apenas colho dor;
Luto por ele, afoita e a muito custo.
Que fazer deste nosso amor venusto
Outrora cheio de brilho e de cor?
Vai balançando entre a vida e o estertor
O que transforma cada dia em susto.
A vida continua o caminhar
Assaz aceitável, outras nem isso
E conjugando bem, o verbo amar.
Um amar mais ardente ou mais omisso
Querer, que não deixa desanimar
E que do amor, não nega o compromisso.
Lucibei@poems
Lúcia Ribeiro
In ”Sonetando”