DESTINO FINAL

Ainda não acostumei da tua ausência,

Sinto a falta, ao lembrar eu chovia.

Este amor não tem qualquer clemência,

Esmiúça meu ser, ele fez a dor que doía.

Ainda sinto a falta, peno amor, a tua.

Este sentimento quero no choro afogá-lo

E vestir meus olhos desta realidade crua.

Então minha alma se consolaria em apagá-lo.

Já arranquei este amor do meu coração

E o pus, longe dos olhos, em escaldante deserto;

Para que morra, seque e se torne em pó.

E o vento da saudade o leve pro lixo da emoção

E caia no abismo do esquecimento, isto é certo,

E tenha, ali, perene repouso ficando só.