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ÀS BANDEIRAS DESPREGADAS
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Pelos tempos passados ou futuros,
por tão longas insones madrugadas,
já por certos percalços e pedradas,
eu te quero ao luar e nos escuros.
 

Por infindas esperas e maçadas,
pelos sonhos sonhados, quão impuros,
por amassos, enfim, ao pé dos muros,
eu te quero às bandeiras despregadas.
 
 
Pelos beijos d’aquém e abraços vindos,
teus enleios tão nossos e bem-vindos,
hei d’amar-te em qualquer viés da vida.
 

E, enfeixando de nós reais instantes,
nossas almas, tão mais e mais amantes,
encantem-se na paz: a mais comprida.
 

Fort., 13/04/2018.
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 13/04/2018
Código do texto: T6307407
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