DEVOLVA
Não te peço a ventura desejada
Nem os sonhos que outrora tu me deste
Nem a santa alegria que puseste
Nessa doce esperança, já passada.
O futuro de amor que prometeste
Não te peço! Minha alma angustiada
Já te não peço, do impossível, nada
Já te não lembra aquilo que esqueceste!
Nesta mágoa sorvida, ocultamente
Nesta saudade atroz que me deixaste
Neste pranto, que choro ainda por ti
Nada te peço! Nada! Tão-somente
Peço-te agora a paz que me roubaste
Peço-te a vida que perdi
Luamor
Para o poema: