NÃO HÁ O QUE COMEMORAR.
Não há de fato o que comemorar!
A virgem do sertão não é independente.
Sofremos com uma alternância de poder,
Gestores roubando a esperança da gente.
É que o povo em si não é contente,
Padece dividido sem escolha para mudar.
A cidade parou há várias décadas,
Mas a ganância está sempre a aumentar.
Parece não haver futuro nem jeito!
Pois a cada ano de qualquer governo,
O parnaramense sofre sem protestar.
E de sempre tão oprimido e calado,
O povo passa por maus bocados!
E isso não é motivo para festejar.
NUNES, Elisergio.