Soneto do amor
Toda vez que te vejo meu coração acelera
Num pulsar constante e te venera é amor
Não é segredo revela-se no olhar quisera
Que a minha tez não demonstrasse o fulgor
Ficando rubra como uma flor a rosa do amor
Minha alma anela a tua alma sem demora
Perco a fala, na verdade, me dá um calor!
Ah, se o olhar falasse poderias ouvir agora
O pulsar gritante do meu coração que chora
Não duvide do meu amor não sei a razão flora
A cada instante estou a amar e não vou desistir
Onde há esperança a confiança alcança acalma,
Mas não me dê este desgosto que na minh’ alma
Já tem posto, não seja fugidio porque irei insistir!
Mary Jun
Abril/18