NUMA MANHÃ
Numa manhã amena e serena estavas,
Assentada num banco de pedra de cristal,
De mãos dadas a namorar co’ as estradas,
Onde o caminho passa, e um rio colossal.
Nessa manhã acreditavas nas tuas lavas,
Onde um Vulcão te incendiou o teu avental,
Quando mesmo a sério assim caminhavas,
No Sol que é o astro cintilante do pedestal.
Onde numa manhã se ouvia a voz do vento,
E tu escutavas na tua ovacidsade deste lento,
Sitio onde inamoravas a minha alegria.
Porém, quando a noite escurece, nesre advento,
Que é o NATAL, numa sentinela que foi vento,
Onde a lira da minha lira é a minha Poesia.
LUÍS RODRIGUES CARMELINO
DOMNGO, 17/12/2017