Mulher
Criatura deste injusto universo
Nada com um fado quase traçado;
Ela terá que mudar o seu fado
Porque dele, sempre, sente o reverso.
Muito da sua vida é perverso
Pouco do seu viver é encantado;
Ela deseja o futuro sonhado
De fazer, de cada dia, o seu verso.
Devagar, vai conseguindo alterar
De muitos, a rude mentalidade…
De que mulher não é pra respeitar.
É certo, que algo mudou com idade;
As mais jovens ousam reivindicar…
E conquistar a sua dignidade.
Lucibei@poems
Lúcia Ribeiro
In “Sonetando”
MODOCROMIA, Edições