Quero mais!

Dois mil sonetos, dois mil! Quero mais!

A vontade não passa e eu escrevo

sei que para o túmulo não os levo

pois não morrerão. São existenciais!

No jazigo, sem caneta, é só paz

e nada acontece abaixo d'um relevo

de sete palmos que abafam meu enlevo,

neste outro mundo sob os areais.

Ficarão livres e soltos meus sonetos

perambulando elites e guetos

pra que todos saibam de quem são crias.

José Roberto de Castro Palácio

somos dele o espelho, o feitio,

em suas ecléticas poesias.

Josérobertopalácio

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 07/04/2018
Reeditado em 07/04/2018
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