Quero mais!
Dois mil sonetos, dois mil! Quero mais!
A vontade não passa e eu escrevo
sei que para o túmulo não os levo
pois não morrerão. São existenciais!
No jazigo, sem caneta, é só paz
e nada acontece abaixo d'um relevo
de sete palmos que abafam meu enlevo,
neste outro mundo sob os areais.
Ficarão livres e soltos meus sonetos
perambulando elites e guetos
pra que todos saibam de quem são crias.
José Roberto de Castro Palácio
somos dele o espelho, o feitio,
em suas ecléticas poesias.
Josérobertopalácio