BRE... VE!

Há um buril na mão do tempo

E marca sem sentimento e lento,

As marcas que deixa não dói

São rugas que habilmente constrói.

O tempo é um destro escultor,

Um verdadeiro instrutor,

Deixa ao sábio ensinamento

Que a vida é como fumaça ao vento.

O tempo vi marcando,

Como o pêndulo do relógio falando:

Bre...ve! Bre...ve! Bre...ve!

Diz do pouco que está faltando,

Que sem pressa está chegando:

Bre...ve! Bre...ve! Bre...ve!