Barreiras
 
Pouco resta e muito há para lembrar,
como descalço poder sentir o chão,
o tocar do vento, a  terra seca, molhada, simplesmente brincar
com as pequenas coisas da vida, do coração.
 
Apreciar noites puras, claras, escuras,
pular a brasa e não ter medo de contar as estrelas,
reviver histórias `a beira de uma fogueira, cantar o amor, suas juras,
promessas, brincadeiras.
 
Distante, adorava perder-me no olhar, tentava adivinhar o futuro,
esperava-o ansioso e confuso no meio fio, tudo era escuro,
solitários e estreitos eram os caminhos, escondiam-me na densa poeira,
 
joelho ralado e ainda sentado na pedra dura,
das travessuras tirava os espinhos, ficava o gosto ao limpar o rosto das aventuras.
Da rua, via o mundo sem fronteiras, mas via nossos limites e nossas barreiras.
 
Mário De Oliveira RSA
Enviado por Mário De Oliveira RSA em 04/04/2018
Reeditado em 04/04/2018
Código do texto: T6299190
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