Barreiras
Pouco resta e muito há para lembrar,
como descalço poder sentir o chão,
o tocar do vento, a terra seca, molhada, simplesmente brincar
com as pequenas coisas da vida, do coração.
Apreciar noites puras, claras, escuras,
pular a brasa e não ter medo de contar as estrelas,
reviver histórias `a beira de uma fogueira, cantar o amor, suas juras,
promessas, brincadeiras.
Distante, adorava perder-me no olhar, tentava adivinhar o futuro,
esperava-o ansioso e confuso no meio fio, tudo era escuro,
solitários e estreitos eram os caminhos, escondiam-me na densa poeira,
joelho ralado e ainda sentado na pedra dura,
das travessuras tirava os espinhos, ficava o gosto ao limpar o rosto das aventuras.
Da rua, via o mundo sem fronteiras, mas via nossos limites e nossas barreiras.
Pouco resta e muito há para lembrar,
como descalço poder sentir o chão,
o tocar do vento, a terra seca, molhada, simplesmente brincar
com as pequenas coisas da vida, do coração.
Apreciar noites puras, claras, escuras,
pular a brasa e não ter medo de contar as estrelas,
reviver histórias `a beira de uma fogueira, cantar o amor, suas juras,
promessas, brincadeiras.
Distante, adorava perder-me no olhar, tentava adivinhar o futuro,
esperava-o ansioso e confuso no meio fio, tudo era escuro,
solitários e estreitos eram os caminhos, escondiam-me na densa poeira,
joelho ralado e ainda sentado na pedra dura,
das travessuras tirava os espinhos, ficava o gosto ao limpar o rosto das aventuras.
Da rua, via o mundo sem fronteiras, mas via nossos limites e nossas barreiras.