POR AQUELES QUE TOMBARAM...
Olhando as folhas mortas, caídas,
Penso em todos aqueles que tombaram...
Que calaram a voz precocemente, deitaram
Para não mais levantar, cenas doídas!
Penso nas árvores que serão reconstituídas
Por um novo verde inevitável, nascedouro
E penso nas famílias que nunca mais
terão de volta, suas perdas choradas, jamais...
As ruas se tornaram campos de matadouro,
A paz mudou-se desolada, para outros rincões
E talvez para todo o sempre sejam excluídas
De nosso convívio, um viver sem medo
E a certeza plena do não cair por este enredo,
deixando marcas de luto, em tantos corações!