Injusta mente

Falo de justiça e só vejo o injusto,

Um custo enxergar na vida o correto,

Direto, de peito aberto e robusto,

_Susto; não ha respeito nem por decreto!

E decerto o conceito foi-se embora,

Outrora restava incerta alegria,

Todavia, injustiça é senhora,

Aflora podridão na poesia.

Demasia; o honesto vai pelo cano,

E o fulano fura fila, e nem corre,

E concorre sozinho; causa um dano.

Plano perfeito, a cortesia escorre,

E morre-se; o egoísmo é insano,

Desengano, coração sofre em porre.

#ordonismo

Uberlândia MG

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Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 30/03/2018
Código do texto: T6295238
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