Nem tudo é festa!
Não compreendo ser humano prazenteiro,
que o tempo todo parece um desprendido;
todo tempo alegre, falsamente festeiro,
Ignorando o que lhes suplicam seus sentidos.
Então, quer vender imagem de ser faceiro,
que, contudo, não deseja jamais ser lido;
porque ninguém o vê totalmente, inteiro,
E em nenhum momento se diz aborrecido.
Contudo, quando nos detemos no seu olhar,
percebemos mistérios, dúvidas, enredos,
embora ele goste de alegria demonstrar.
Por certo o interior está cheio de medos,
entretanto o que ele mais teme é o azar,
que por certo virá, mais tarde ou mais cedo.
Não compreendo ser humano prazenteiro,
que o tempo todo parece um desprendido;
todo tempo alegre, falsamente festeiro,
Ignorando o que lhes suplicam seus sentidos.
Então, quer vender imagem de ser faceiro,
que, contudo, não deseja jamais ser lido;
porque ninguém o vê totalmente, inteiro,
E em nenhum momento se diz aborrecido.
Contudo, quando nos detemos no seu olhar,
percebemos mistérios, dúvidas, enredos,
embora ele goste de alegria demonstrar.
Por certo o interior está cheio de medos,
entretanto o que ele mais teme é o azar,
que por certo virá, mais tarde ou mais cedo.