Meu corpo
Meu corpo é um poço de desejo
Um vulcão vivo em constante erupção
Onde lavra o amor e tanta paixão...
Morada de fantasias sem pejo.
Aposta forte, nunca perde o ensejo
Explodindo de emoção em emoção;
A brasa ardente, às vezes carvão
Os músculos em constante festejo.
Com o corpo exultando de alegria
Olhos faiscando de intenso prazer
Sofre o coração uma forte arritmia
Sentindo do corpo a alma a desprender
Desfaleço em ondas de afrodisia...
Para bem junto de ti renascer.
Lucibei@poems
Lúcia Ribeiro
In “Sonetando”
Modocromia, Edições