PÉS DITOSOS...
Em estilhaços luz se despedaça
Por entre folhas verdes de cristais
Nesta manhã que chega uma vez mais
Trazendo esperança às mãos que traça...
No horizonte sol que nos abraça
Com seu calor dos brilhos ancestrais
Trazendo amor do início sem finais
Quando o olhar se abre sem vidraça...
Caminho, sinuosos arvoredos
Eu passo sob a chuva em segredos
Pisando em cacos... Vidros luminosos...
Nessa penumbra livre um brisa
Se aconchega ao ar e me avisa
Na alameda desses pés ditosos...
Autor: André Luiz Pinheiro
27/03/2018