Soneto das árvores
Puras e lindas
Pulsadas pela brisa do vento
Suavemente elas gingam
Transformadas em disfarces corpulentos
Numa canção de ritmo manso
Elas ficam ali, todavia em pé
Sem nunca terem um descanso
Os pássaros nela pousam
Seu aroma é suave
As gotas da chuva a lavam
Seu balanço é temeroso
Prazerosas são suas cores
- Elas são maravilhosas
Da natureza são amores!