"A Vida descobre as falcatruas!"

Pela ultima vez eu sinto esta imagem tua
Mas pela ultima vez é verdade nua e crua
Um brilho de ventura vindo do clarão da Lua
Esse brilho que emana desse olhar de ternura!

Com suspiros de saudade desta Alma tua
Sob teu véu, que clama uma doce ventura
No brilho da inocência que em teu seio perdura
Como a mais singela e bondosa das criaturas!

Nesse tempo a Vida descobre as falcatruas
Descobre a insensatez da triste imaturidade
Perde-se de uma vez em lampejos de saudade!


Mas se o coração te pedisse com toda bondade
Como o coração pede a alma quando chora
Assim no amor pudéssemos voltar como outrora!


Interação do nobre poeta Jacó Filho, a qual muito me apraz:

"DESENCANTOS!"

Uma deusa faz-se humana à minha frente,
E um surto hipnótico muda meu caminho.
Longas noites esperando pra ter o carinho,
Da ninfa que me olha, mas age indiferente.
Mergulho em poemas e sinto seu perfume,
E em cada verso moldam-se os contornos.
Vou criando sonhos e aguardando retorno,
Mas tudo que recebo, é motivo pra ciúmes.
São desencontros fatais a quem ama tanto,
E pensa ter em comum, muitas afinidades.
Desencantos, que bloqueiam da felicidade,
A melhor chance de vivermos os encantos,
Que nos levariam ao céu com naturalidade.
E enquanto espero demora uma eternidade.
Maria Augusta da Silva Caliari
Enviado por Maria Augusta da Silva Caliari em 28/03/2018
Reeditado em 28/03/2018
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