Tantos dedos em riste e nenhuma mão para ajudar.
Havia em mim aquele alto silêncio,
E o velho monge insistia em quebrar.
Com suas águas fortes e ininterruptas,
Apoiadas pela chuva que não quis passar.
Trazia-me uma avalanche de lembranças,
Daquilo que a virgem do sertão um dia foi.
E uma dor pelo ela que nunca mais será.
Então na tentativa de que alguem se rebele.
Percebo que como eu, o povo não é alegre!
E que falta de esperança passou a castigar.
Mas como um guerreiro timbira irresignado,
Não tenho medo de ter que ser sacrificado,
Nessa luta de egos e tantos dedos em riste,
E que não tem nenhuma mão para ajudar.
Uil