SONETO DO INVERNO
No denso inverno, olhava para o céu
E um floco de neve caiu no meu nariz
Era só mais um dia comum, estava ao léu
Mas o meu coração doía, ele batia infeliz
Que eu estivesse sob o quente sol do verão
Ou respirando o aroma doce da primavera
Sem o seu beijo a acalentar meu coração
Minh’alma estaria morta, finda em cratera
Prometi que o nosso amor jamais iria se esgotar
No tempo da paixão, não planejei-me te perder
E Agora estou sozinho, sem você, sem ar
Será este o nosso fim? Não poderemos mais nos ver?
Triste, limpo a neve do rosto e sozinho volto a caminhar
Em nenhuma estação do ano, quem ama merece chorar