Soneto do Amor Maior
Ah, o amor que por ti alimento
É táo grande, que chego a questioná-lo
Chega a nao caber em meu próprio peito
E nao há lugar onde eu possa guarda-lo
Nao há compartimento ou coisa assim
Que o faca parecer, menor entao
E se mal cabe ele, dentro de mim
Como poderei querer medir sua proporcao
Entao, sem poder esse amor conter
Seguirei, amando, sem medida
Da forma que me for conveniente
E sei, que esse louco amor, se sente
No direito incontrolavel, de viver
Entre a minha, e a sua, pobre vida