Um soneto para Camões

Poeta nacional, vindo de Lisboa,

Acolchoa seu saber à literatura,

Figura em moldes clássicos, estro ressoa,

Entoa em boemia, voar pela altura.

Censura-se seu afeto; plebeia e nobreza,

Acesa vida, rodeada turbulência,

Essência aponta seu lápis, delicadeza,

Realeza em versar, motins em evidência.

Vivência conturbada; ferida e prisão,

Coração frustrado em serviço militar,

e seu olhar se apaga na perda da visão.

Pois então, os lusíadas... Veio a publicar,

O seu externar valioso era alto padrão,

Com pensão miserável, ‘no céu’ foi morar.

#ordonismo

Uberlândia MG

https://raquelordonesemgotas.blogspot.com.br/

Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 25/03/2018
Código do texto: T6290620
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.