Sei
Sei quanto da vida posso esperar;
Queria, porém, algo diferente…
Pois sendo humana como toda a gente
Não me cansarei nunca de sonhar.
Só com o que a vida me pode dar
Gostava de viver sempre contente;
Sonhares de uma eterna adolescente
Feliz por viver e poder amar…
E vou levando a cruz ao calvário
Como se de uma saga se tratasse
Viagens a roçar o imaginário
Sem que todas elas apreciasse
Aceitei sem reservas meu fadário
E missão divina desempenhasse
Lucibei@poems
Lúcia Ribeiro
In “Sonetando”
Modocromia, Edições