Saudade da prole

Vagueio em pensamentos diversos,

Como quem chora uma desilusão,

Quebrantado coração,

Afogado nas lágrimas dos próprios versos.

O próprio eu que me enfrenta,

Abandonado por sua prole,

Não há amor que me controle,

Desta dor que me atormenta.

Penso cá, eu comigo:

Não suportarei se for castigo,

Tristeza de tamanha monta.

Não mereço tão grande dor,

Posso até da vida ser devedor,

Mas que não me cobre além da conta.