Noite de outono
No telhado goteja a chuva ouço os pingos
Noite de outono como ela minha alma chora
Que pranteia às lagrimas do céu tão sonora
Seu gotejar suave soa como cantiga, comigo...
Lembranças sepultada de um momento encantado
Eu enamorada corria e rodopiava nos teus braços
Ah, quantos beijos molhados arrepios naquele regaço
Sensações junto ao teu corpo molhado e desejado!
Murmúrios do vento folhas adejando pelo caminho
Ante à chuva fininha que evoluía devagarinho
Nem demos conta da chuva quanto perigo corria
Quando o amor acontece nada se teme nem trovão,
Nem raios, ficamos ilhados na noite já fria e de variação
Não sabíamos se ficávamos ou se fazia a travessia!
Mar/18
Mary Jun