SEM MEDIDA...

Anseio meu caminhar a minha vida,

como quem se aparta da triste morte,

quero seguir nessa existência repartida

entre os meus sonhos, achar minha sorte...

Habito no desconhecido, buscando meu norte

descubro lemas, e amar sem medida,

até que a mesma vida me transporte

à morte que era velada, seja banida...

Desfazem-se os dias de amores plenos

em momentos inesperados, mas reais,

por onde o tempo passa e a vida flui...

O meu futuro transmuta num sentido

pois do pó da terra do que terei nascido

dormita no espectro do que sempre fui...