Foto: corte de vídeo Youtube. Notícia: G1.
O senhor ambulante
Na praça de um doutor em Montes Claros,
O senhor mira todos ao seu lado,
Pedindo o justo preço do salgado,
Do seu suco; e vêm de mãos os disparos
Da solidariedade e de amparos,
De um povo que não aguenta este estado
De obtusa lei do poder desordenado.
São cenas de momentos belos, raros.
O senhor ambulante logo sente
Que acima da autoridade há gente
Que não abandona a sua essência
De ser humano, numa providência;
Frente ao punho do fiscal que então para,
Pois já não há mais nada, o amor limpara.
O senhor ambulante
Na praça de um doutor em Montes Claros,
O senhor mira todos ao seu lado,
Pedindo o justo preço do salgado,
Do seu suco; e vêm de mãos os disparos
Da solidariedade e de amparos,
De um povo que não aguenta este estado
De obtusa lei do poder desordenado.
São cenas de momentos belos, raros.
O senhor ambulante logo sente
Que acima da autoridade há gente
Que não abandona a sua essência
De ser humano, numa providência;
Frente ao punho do fiscal que então para,
Pois já não há mais nada, o amor limpara.