CHUVA
Vai caindo! E após si, tanto
Vai deixando incontáveis gotas,
Que pequenas coroas saltando
Alimentam da terra suas bocas
O ar que fica fresco e
Enche o lugar de cheiros
O doce aroma do sertão e
De seus rios quando cheios
Linda paisagem, serena
Que incute n’alma plena
Certeza, que a vida cálida
Vai e volta num simples molhar
Que fecunda a terra árida
Cujo broto natural volta a brotar