Soneto: O Serrote da Tapera

Vendo o serrote encoberto

Eu chorei de compaixão

Sem ver água sobre o chão

E mato verde por perto

Um verdadeiro deserto

Um lugar de solidão

Onde a chuva disse não

E o clima se fez incerto

Vendo bem perto o serrote

Eu sentira um piparote

Dentro do meu coração

Eu pensei sem alvoroço

O que cometeu este moço

Para tanta ingratidão?

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 20/03/2018
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