Soneto: O Serrote da Tapera
Vendo o serrote encoberto
Eu chorei de compaixão
Sem ver água sobre o chão
E mato verde por perto
Um verdadeiro deserto
Um lugar de solidão
Onde a chuva disse não
E o clima se fez incerto
Vendo bem perto o serrote
Eu sentira um piparote
Dentro do meu coração
Eu pensei sem alvoroço
O que cometeu este moço
Para tanta ingratidão?