SONETO DA MORTE
Cobriu- me de escuridão a vida
Já não vejo mais a luz
A tanto tempo estou na lida
Sendo obrigado a carregar a cruz
Meus sonhos se desvaneceram
Como a tênue névoa ao sol
Todas as minhas esperanças morreram
Já não adianta chorar em prol
Mas sonhos não passam de ilusão
Engano, morte e dor
Espinhos que ferem o coração
A morte é melhor saída
Mais forte que o amor
Fecho os olhos, estou em paz, foi curada minha ferida.