Soneto flor do oculto jardim

Avistei no luar de Novembro

A luz que encantou meu ser em cristal

Vi gotas de orvalho nos cabelos

E invadiu-me o amor sem pedir.

Vi o formato do rosto delicado de pétala

Senti o perfume da boca ao sorrir

O gosto deve ser de fruta virgem

Banhada somente através das nuvens.

Ela é uma flor do oculto jardim

Um mistério blindado pelos reinos

Ela é a divina beleza dos contos.

Olharei em seus doces olhos

Acarinharei as pequenas mãos

E direi que a amo com um beijo nos finos lábios.