Quando a chuva para logo vem um vento fino
Entristece a Alma e a meninada perde o tino
Não sai para brincar na água da enxurrada
Nos meus tempos brincávamos na chuvarada!
Nós fazíamos muitos barquinhos de papel
E, na corredeira enfileirávamos à granel,
Nós soltávamos os barquinhos, sem destino,
Em cada barco iam os sonhos pequeninos!
Ao longo da corredeira, na farta enxurrada.
Nem nos preocupávamos com a chuvarada
Hoje me resta ouvir a chuva de madrugada!
Agora sei, pensando neles o valor de cada um
Pois, não são barcos de ouro os nossos ideais
São de papel, voando livres nas noites enluaradas!
Interação do nobre poeta Jacó Filho, a qual muito me emocionou:
"O TEMPO LEVOU"
Revirei lembranças perdido no passado,
Ébrio com as chuvas e cheiros de terra...
Brinquei em enxurrada, vinda da serra,
Ouvindo aves e comendo milho assado...
Escutei minha mãe chamando pro café;
Um caçula aos berros querendo o peito...
Vi pai semeado roças, e fiz do seu jeito
Milharal apendoado, duas espigas no pé...
Pescaria no açude foi programa natural;
Ia pé pra escola, pois queria ser doutor;
Brinquei de gente grande e até de amor...
Comia Tapioca quente, e leite no curral;
Lembrei estórias que o Salomão contou;
Revi minha vida, que o Tempo já Levou...
Entristece a Alma e a meninada perde o tino
Não sai para brincar na água da enxurrada
Nos meus tempos brincávamos na chuvarada!
Nós fazíamos muitos barquinhos de papel
E, na corredeira enfileirávamos à granel,
Nós soltávamos os barquinhos, sem destino,
Em cada barco iam os sonhos pequeninos!
Ao longo da corredeira, na farta enxurrada.
Nem nos preocupávamos com a chuvarada
Hoje me resta ouvir a chuva de madrugada!
Agora sei, pensando neles o valor de cada um
Pois, não são barcos de ouro os nossos ideais
São de papel, voando livres nas noites enluaradas!
Interação do nobre poeta Jacó Filho, a qual muito me emocionou:
"O TEMPO LEVOU"
Revirei lembranças perdido no passado,
Ébrio com as chuvas e cheiros de terra...
Brinquei em enxurrada, vinda da serra,
Ouvindo aves e comendo milho assado...
Escutei minha mãe chamando pro café;
Um caçula aos berros querendo o peito...
Vi pai semeado roças, e fiz do seu jeito
Milharal apendoado, duas espigas no pé...
Pescaria no açude foi programa natural;
Ia pé pra escola, pois queria ser doutor;
Brinquei de gente grande e até de amor...
Comia Tapioca quente, e leite no curral;
Lembrei estórias que o Salomão contou;
Revi minha vida, que o Tempo já Levou...