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FOME DE LETRAS...

Sinto no estômago borboletas 
São elas dizendo: tenho fome!
Fome de tinta de minhas canetas
E de poesia que de mim não some

Por dentro espalhando a métrica 
Fome de letras de um novo enredo
Mania de provar da minha poética
Revelando em cada verso o segredo

Das manias minhas de escrever
Sobre tudo o que delas posso ler
De poetisas tantas a me inspirar

Mais um soneto para minha coleção
Abrem-se as asas da imaginação
Sinto o cheiro bom de versos pelo ar...

(Simone Medeiros)