SONETO DA TEIMOSIA
Não me faça censuras, amigo
Sou tão teimoso quanto faquir
De um ideal antigo
Que renovo mais e mais antes de partir
Quis beijar o arco-íris e passear por Tar
Mas nenhum deles me deixou passar...
Fui ao centro do Cálcaso e nadei pelo seu mar
Onde encontrei só areia e pesar
Meu ânimo já me deixou antes dessas linhas
Porém ainda resta alguma inspiração
Por isso faço delas realmente minhas...
Alcanço o teclado e continuo cansado
Fisicamente exausto e mentalmente derretido
Mas só até a próxima ... depois fico renovado.