SONETO DA TEIMOSIA

Não me faça censuras, amigo

Sou tão teimoso quanto faquir

De um ideal antigo

Que renovo mais e mais antes de partir

Quis beijar o arco-íris e passear por Tar

Mas nenhum deles me deixou passar...

Fui ao centro do Cálcaso e nadei pelo seu mar

Onde encontrei só areia e pesar

Meu ânimo já me deixou antes dessas linhas

Porém ainda resta alguma inspiração

Por isso faço delas realmente minhas...

Alcanço o teclado e continuo cansado

Fisicamente exausto e mentalmente derretido

Mas só até a próxima ... depois fico renovado.

Caio Braga
Enviado por Caio Braga em 17/03/2018
Reeditado em 21/09/2019
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