Estação de veraneio
Sem anunciar se aninhava
como se parte do inteiro
o coração o ranço alijava
mútuo, e livre cativeiro
Acatavam a dependência
um do outro subserviente
subordinavam a existência
em vital conluio aparente
Não dobrava-se à simbiose
ela marcava-se como visita
elo de amores em apoteose
Negava-se a ser parasita
seguia de novo a passageira
fim de verão da hospedeira