Corpo feminino (Soneto inglês)
Com que o teu corpo seja curvo e nu
Nos teus quadris voluptuosos à área
Da orgia feminil entre a ação diária,
Que é a moça puramente doce, és tu...
Teus lábios tão carnudos e vermelhos,
Arrepia-me mais nos goles quentes
Que ao impudor ardentíssimo em ti, sentes...
Teu olhar volutuoso nos espelhos.
Vens banhar... Que esse mel nos teus contornos,
De um arfar sedutor à intimidade,
Vens nos delírios da ferocidade,
És como uma pimenta aos joelhos mornos.
Há quem sinta a vontade delirante,
Teu corpo é a flor à pele que é uma amante.
Lucas Munhoz - (16/03/2018)