Inquietações que me consomem.

Apesar de desabitado e até dolorido,

Meu peito deveras nunca foi morada.

De amores criados não correspondidos.

E tão somente por falta do que viver...

Recusei-me a amar às coisas inventadas!

E de todos amores que eu só vir passar.

Sobraram-me apenas às madrugadas,

Além da capacidade de me inspirar.

E então inspiradamente eu me calei.

E passei a em coisas reais focar.

Logo eu percebi que tudo o que amei.

Fora deveras criação da minha mente,

Que sempre muito fértil conseguiu criar

Todas às inquietações que me consomem.

Uil

Elisérgio Nunes
Enviado por Elisérgio Nunes em 15/03/2018
Código do texto: T6280654
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