Caricaturas humanas
Pelas ruas me vislumbro com caricaturas de seres.
Rostos enrugados com feições de famintos vazios.
Seres que rolam pelas calçadas e marqueses gélidas
Quadros sem caixilhos envolvem meus pensamentos.
Os caricatos, desnudos e sem indumentárias fogem.
Em alguns, ainda distingo acalantos de novos arrebóis.
Que fazem ainda ebulição nesses desenhos humanos
Que sorrateiros e mansos se arrastam por metrópoles.
Os quadros de maltrapilhos descortinam cenas reais
Nos cênicos palcos de vielas, ruas e avenidas arborizadas.
Contraste que eu não sei qual é o mais relevante na visão.
Caravanas e caravanas, se formam diante de olhos cegos.
Que alheios às intempéries dos momentos seguem sem,
A bússola que os possam orienta-lós em seu destino vago.
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