Longa Espera
Agora adormecida ela descansa
Enquanto, na cadeira, acalentado,
Vejo o tempo fluir pouco apressado;
Deixo para amanhã minha esperança.
Mando para o futuro o olhar que cansa
Para ver o presente no passado,
No entanto o que vejo é soro pingado:
Gota sim! Gota não! O frasco dança!…
Mas enfim ouço a voz tão costumeira,
Que me traz em sussurros um alento,
Pretexto para eu ir à cabeceira.
Ela então me sorrir (riso doído),
Confortante, porém; porquanto, atento,
Vi que o medo da dor havia partido.
Agora adormecida ela descansa
Enquanto, na cadeira, acalentado,
Vejo o tempo fluir pouco apressado;
Deixo para amanhã minha esperança.
Mando para o futuro o olhar que cansa
Para ver o presente no passado,
No entanto o que vejo é soro pingado:
Gota sim! Gota não! O frasco dança!…
Mas enfim ouço a voz tão costumeira,
Que me traz em sussurros um alento,
Pretexto para eu ir à cabeceira.
Ela então me sorrir (riso doído),
Confortante, porém; porquanto, atento,
Vi que o medo da dor havia partido.