Desbotada
Talvez eu afague a minha própria morte
Cansada de passar pela vida desbotada
Feito uma Aquarela em preto e branco
Sou a lírica Nua, duma alma sem sorte
Descalça andando entre espinhos
Vago em penumbras dum verso esquecido
Sem Norte ou Sul... sem Sonhos...
Sou uma estranha fora do seu ninho
Sob os olhos de quem não me enxerga
Num abraço de quem nunca me alcança
Esquecida ou nem sequer lembrada
Morrendo aos poucos dentro dos Sonhos
Vago entre fantasias e realidades
No despertar do sono... me transponho