Desbotada

Talvez eu afague a minha própria morte

Cansada de passar pela vida desbotada

Feito uma Aquarela em preto e branco

Sou a lírica Nua, duma alma sem sorte

Descalça andando entre espinhos

Vago em penumbras dum verso esquecido

Sem Norte ou Sul... sem Sonhos...

Sou uma estranha fora do seu ninho

Sob os olhos de quem não me enxerga

Num abraço de quem nunca me alcança

Esquecida ou nem sequer lembrada

Morrendo aos poucos dentro dos Sonhos

Vago entre fantasias e realidades

No despertar do sono... me transponho

Cristina Milanni
Enviado por Cristina Milanni em 13/03/2018
Código do texto: T6278583
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