TENTADO

Na estrada da vida sigo

Ao fim vejo o horizonte

Para saciar-me há a fonte

De águas límpidas e cristalinas.

Há quem meu nome chame

Para desviar-me do caminho

São os que seguem a margem da estrada

Embriagados de vícios e vinho.

São olhos ao fumo

Vidas sem luz e rumo

Que estão fora de prumo.

É do nada um resumo

Esterco da terra – humo

De estultícia estão em sumo.