"O meu corpo desnudo!"
Muitas vezes, a sós, eu me analiso e estudo,
Meu gosto crimino e busco, em vão, torcê-los
Muito incrível a paixão que me absorve por tudo
Quanto é sedoso, suave ao tato o teu desvelo!
Amo as noites de luar porque são de veludo,
Deliciando-me quando, acaso, sinto, pelos
Meus frágeis braços, sobre o meu corpo desnudo
Em carícias sutis, vão rolar nos meus cabelos.
Pela fria estação, que aos mais seres escolhidos
Andam-me pelo corpo mil espasmos repetidos,
O meu tato sempre se estende a todos os sentidos!
Sou toda languidez, sonolência, preguiça, desvelo
Se me quedo a fitar teus lindos olhos escondidos.
É muito melhor tê-lo de longe, do que jamais vê-lo!
Muitas vezes, a sós, eu me analiso e estudo,
Meu gosto crimino e busco, em vão, torcê-los
Muito incrível a paixão que me absorve por tudo
Quanto é sedoso, suave ao tato o teu desvelo!
Amo as noites de luar porque são de veludo,
Deliciando-me quando, acaso, sinto, pelos
Meus frágeis braços, sobre o meu corpo desnudo
Em carícias sutis, vão rolar nos meus cabelos.
Pela fria estação, que aos mais seres escolhidos
Andam-me pelo corpo mil espasmos repetidos,
O meu tato sempre se estende a todos os sentidos!
Sou toda languidez, sonolência, preguiça, desvelo
Se me quedo a fitar teus lindos olhos escondidos.
É muito melhor tê-lo de longe, do que jamais vê-lo!