Da existência social me esquivo
Da existência social me esquivo
Vil emaranhado moribundo e feio
A sintetização de tudo o que odeio
Presos em seu egocentrismo compulsivo
Mostro o meu nojo sem nenhum receio
A hipocrisia de peões corporativos
Na insossa convenção dos vivos
De aparências e falsos galanteios
E tende a aumentar meu desafeto
Ao sufocar-me nos mundanos tetos
E meu desgosto a natureza humana
Gados imersos em frívolos horrores
Néscios que beijam as mãos dos predadores
Alimentando a escravidão urbana