FUNERAL
O desfile serpenteia as vielas
Num ritual seu último desejo...
Cânticos gregorianos, luz de velas
...Segue o funeral pelo vilarejo.
Dobram-se portas, tiram-se chapéus...
São honras dadas ao cortejo
Pela alma encomendada aos céus
Em proferidas orações ao ensejo.
A procissão chega ao campo santo
No silêncio murmúrios e pranto
...São lágrimas e pétalas ao vento.
Sob aplausos, juras e lamento...
Ao sepulcro de pedra lapidada
Desce o féretro à última morada.