Assunção Pusilânime
Assunção Pusilânime
Deveras acovardado adiante
Daria-te condolências
Em tua assunção esfuziante
Restaram-te as clemências
Queixa-te dos ímprobos atuantes
Todavia alegas demência
Da responsabilidade abdicante
Em teus atos não há inocência
Tal peçonha corrói teu ser
Mascarado, tua mente grita
Inconscientemente vens a tremer
Covarde!Bramir maledicências
Culpado! Mesmo que não admita
Frágil em sua parca competência
Eduardo Benetti