ITINERÁRIO
Trago nas mãos determinado poema,
Que o tempo escreveu em todo meu corpo;
E brindo agora neste frágil copo,
Sorvendo o aroma do meu vil dilema.
Tropeço trôpego no estratagema,
Para chegar incólume ao topo;
Aportar como todos no porto,
Nessa evidência obvia de uma gema.
Palmilho trilhas antes insondáveis,
Perscrutando vapores admiráveis,
Minha prole, queridos ancestrais...
E me morro tranqüilo sendo visto,
Por ter sido na terra esse benquisto,
E ter vivido em prol da amiga paz!