Minha poesia não pertence a mim.

Estávamos pois, fadados ao fracasso!

Havia muitos nós nesse grande embaraço.

E apesar de sempre estarmos juntos.

Mesmo acompanhados estávamos sós.

Como a saúde sempre vem antes do fim,

Tu muito lindamente me sorrira...

E então toda a tristeza da despedida,

Era tomada pela alegria de tentar.

De tentar evitar que fosse realmente o fim .

Passando pela experiência de quase morte,

Eu acreditava que talvez eu tivesse sorte.

E que pudesse te eternizar dentro de mim,

Porém, ainda que tristemente eu escrevo.

Mas, minha poesia não pertence a mim.

Uil

Elisérgio Nunes
Enviado por Elisérgio Nunes em 09/03/2018
Código do texto: T6274898
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